segunda-feira, junho 21, 2010

Agent Cooper way of life

Sabem, às vezes fico me perguntando se eu sou a única pessoa decente do mundo. Ok, não a única, já que o Maurício também é bem decente.
Não estou dizendo que eu sou um anjo de candura , uma filha ou aluna exemplar – pra mim decência não tem a ver com isso. Eu já roubei chocolate do mercado, bebo pinga às vezes e tenho um relacionamento saudável com meu namorado. Mas eu jamais trairia alguém (amigo ou namorado), mentiria  alguma coisa capaz de comprometer uma pessoa, roubar algo mais “sério”, etc.

IDWT - In Decency We Trust

‘Tou falando sobre isso porque vejo como o mundo anda meio doido diante do meu conceito de “decência”, principalmente em questões de relacionamento. Olha, me perdoem se acharem meu pensamento meio retrógrado ou blá blá blá, mas eu prezo, sim, por fidelidade (não só num relacionamento amoroso). Claro que lealdade é muito importante, mas fidelidade é mais, caso contrário não teria escolhido viver monogamicamente (?). Acho que as pessoas só acham a poligamia algo bacana quando não têm alguém de quem gostam de verdade, mas essa é uma opinião mais que pessoal. Digo isso porque, cara, a quantidade de traições que eu tenho visto ultimamente! Eu sei que temos que viver pra nós e não pros outros e supostamente devemos fazer o que nos dá vontade, mas existe uma coisinha chamada “respeito”, e outra chamada “franqueza”. Não sei como esse povo consegue viver normalmente após trair alguém que diz amar, ou continuar com o “amado”, mas enfim...
Também fico brava com esse pessoal que acha que bebida é desculpa pra fazer merda. Desculpa, amigo, não é. Eu sei que a gente fica mais vulnerável quando bebe e quer viver la vida loca, mas você não se transformou no Incrível Hulk só porque bebeu uma garrafa de jurupinga. Você bebeu e acabou parando na cama do vizinho? Malz aê, então você sempre foi uma vadia. Bebeu e acabou pegando um travesti? Ronaldo.
Ai, eu sei que às vezes parece que o mundo mei’ que prende a gente, que dá vontade de sair correndo pelado, xingando todo mundo, etc. Fale por você, mas pra mim decência não é sinônimo de falta de liberdade.  
Quando escrevi aqui sobre religião, disse que tudo valia desde que não interferisse na liberdade do outro. Pra decência o raciocínio é meio parecido, mas ao invés de liberdade acredito que tudo vale desde que não machuque o outro.

2 comentários:

Maurício disse...

CONCORDO, CON CORDO, COMCORDO, COM CORDO...e te amo também

Tatiana disse...

Pois olhe, Ma, mesmo tendo uma visão diferente acerca da importância da lealdade e da fidelidade, também acho essa falta de decência (aka putaria generalizada) uma tristeza só.
As pessoas ('tá, não todas, mas enfim) perderam o respeito. Por elas e pelas outras.