quarta-feira, abril 28, 2010

sonhos - II

Hoje acordei às 7h30, fiquei enrolando pra dormir até umas 9h e depois acordei só 12h30. Essa dormida fora de hora só pode significar uma coisa: UM SONHO MUITO LOUCO.
*
Cá estou eu, no ano de 2010, entediada. Não sei da onde tenho um vira-tempo e, no meu tédio, penso "ah, vou dar uma voltinha ali pelo ano de 2005 pra fazer o Maurício me conhecer antes".
Vou para 2005, uso um disfarce e me matriculo na ESCOLA em que o Maurício estuda (detalhe: ele se formou no ensino médio em 2004).
A escola é enorme, as aulas são ao ar-livre e todos falam em inglês. De repente, olho...lá está meu amor, falando num orelhão e num celular AO MESMO TEMPO, de boné e usando um adidas-stabil-amarelo-horroroso (num primeiro momento pensei que ele poderia ser meio retardado, mas aí me toquei que ele era apenas uma pessoa no final da adolescência). Resolvo me esconder, porque quero que ele me "conheça" num momento melhor.
Nisso, enquanto dou um rolê esperto pela escola, encontro o Eduardo, um menino da minha sala da faculdade, e o AVATAR, que é um amigo do Edgar que recebeu esse apelido carinhoso por causa de seus dois metros de altura. Eduardo e Avatar me cumprimentam como se...me conhecessem! Pergunto a eles sobre isso e eles dizem que sim, que me conhecem da faculdade.
ÊÊÊÊÊPAAAAAAAAAAAAAAAAA. Como assim eles me conhecem da faculdade? Estamos em 2005! Isso quer dizer que o vira-tempo está com...defeito *gritos de horror*
Descobrindo o defeito do vira-tempo, resolvo ir procurar o Maurício pra ver se ele me reconhece também. Procuro, procuro e nada. A escola é enorme e o número de celular que ele usa hoje nem existe na época. 
Desisto de procurá-lo e resolvo ligar pro meu tio ir me buscar. Meu tio chega numa Hilux e, pra minha surpresa (ou não), ele não é nada-mais-nada-menos do que o Roger Sterling E único sobrevivente de um recente desastre de avião.
Fim.

sexta-feira, abril 16, 2010

da arte de me irritar com coisas banais - II

o orkut (pt. 2) - comunidades idiotas do orkut

Esses dias vi no orkut uma comunidade chamada "minha vida é um filme indie". Cara, cara, caaaaaaaaaaara!, eu já tenho raiva de pessoas que gostam de rotular suas vidas, do tipo que diz que a vida é uma novela mexicana ou que é, sei lá, uma pintura do Dalí e por aí vai...agora querer ser o legalzão da vez dizendo que sua vida parece um filme indie pegou mais no meu calo - pelo simples fato de que eu sou muito chata e cultivo raiva facilmente.
NÃO? Ah, malz aê, então sua vida não é, de longe, um filme indie.
(aliás, "indie" é um rótulo do qual eu não gosto muito. indie...what the hell is indie nowadays?)

domingo, abril 11, 2010

da arte de me irritar com coisas banais - I

Resolvi criar outra linda série no meu blog. 
Quem me conhece sabe que é muito fácil me irritar. Eu sou estressadinha, do tipo que periga ter um ataque cardíaco aos 32 anos de idade (embora a Brittany Murphy tenha tido e, cara, ela parecia tão relax). E me irrito com coisas banais, muito banais. Por exemplo...

o orkut

O orkut é uma merda. Tá, não que seja uma super merda, porque se não fosse o orkut talvez eu não tivesse conseguido cds de bandas que só eu gosto ou reencontrado meu primo que eu pensava estar morto. É uma merda porque eu, assim como muitas pessoas (acredito), tenho o hábito de julgar os outros pelas comunidades do orkut, e sabem, queridos amigos, tem muita gente que entra em comunidades de coisas das quais não gostam DE VERDADE. “Nossa, Mariana, que surpresa” - pois é!
Sim, eu sou aquele tipo de pessoa chata que acha que só é legal quem gosta das mesmas coisas que eu. Tipo, eu vou ter achar um nada se você nunca viu um filme dos irmãos Coen ou se você não dá risada com o Sérgio Mallandro.
O problema do orkut é que é muito fácil você “gostar” das coisas. Se você quer entrar na comunidade do Hitchcock basta apertar “participar”; você não precisa responder a um quiz sobre o diretor pra mostrar se você é digno ou não de estampar a comunidade dele no seu perfil. Daí um dia chega uma coitada que resolve virar legalzona e entra, por exemplo, na comunidade do Michel Gondry, sem saber que ele já dirigiu dois clips do Beck (até porque essa pessoa só deve ter ouvido “loser” na vida), ou que ele é muito feio (porque nunca viu sequer uma entrevista com ele – ou quem sabe viu a da Marina Person, e olhe lá).
Aí grandes porcaria’ eu amar o Wes Anderson com toda a minha alma, ou o Spike Jonze ter sido o primeiro diretor que o meu namorado citou gostar no dia em que a gente conheceu e fez com que eu desse gritinhos histéricos com isso, porque o tosco que escreve errado pode virar “fã” deles em apenas um clique. Mágico, não? Não.




(alguém, por favor, diga pra mim que eu sou normal)

sexta-feira, abril 09, 2010

sonhos - I

E então que eu sonho quase todas as noites. Ok, dizem que todo mundo sonha todas as noites. Acontece que eu LEMBRO de praticamente todos os meus sonhos. E eu tenho sonhos muito bizarros, do tipo em que minha mãe é ajudante do demônio (o Dave Grohl, como todos sabem) e eu preciso salvar Guarapuava.
Como ando muito feliz nessa vidinha e todo mundo sabe que só se escreve bem quando a vida ta uma porcaria (com exceção do Hank, mas o Hank é uma pessoa fictícia que come todo mundo), resolvi compartilhar com vocês, queridas moscas leitoras do blog, meus sonhos mais legais.
Vou começar essa incrível “série” com o sonho dessa noite:
Eu, Maurício & amigos estávamos numa festa. Essa festa provavelmente era uma despedida de solteiro, já que no recinto se encontravam várias prostitutas peladinhas, mas pintadas de dourado. No meio do salão havia uma cadeira, e no decorrer da linda celebração as putas (que não eram bonitas, juro) pegavam os homens da festa, botavam na cadeira e dançavam quase em cima deles. TODOS OS HOMENS. E é claro que eu surtei, falei pro Maurício que ele não ia participar daquela merda e coisa e tal. E claro que ele concordou, porque mi ama.
Belê. Até que chegou uma puta e chamou o Maurício pra participar da “brincadeira”. Ele disse que não, obrigado, mas a puta insistiu. eu perguntei se ela não tinha entendido e ela veio bravinha me xingar. Eu fiquei com medo (na minha cabeça rolava toda uma irmandade na prostituição e as amigonas dela poderiam vir me bater) e disse que eu não ligaria d’ele participar desde que ele não precisasse LAMBER A BARRIGA DELA. Ela não curtiu e eu resolvi ir embora da festa – levando o meu namorado, claro.
Lá fora encontrei um colega meu da faculdade, sacando dinheiro de um caixa eletrônico que ficava no meio da rua (essa parte do sonho eu não entendi muito bem, mas ok), o Maurício foi embora e eu fiquei esperando minha tia ir me buscar. Enquanto eu esperava, surgiram três caras parecidos com o Sayid e foram TRETAR comigo. Explicação: os árabes eram cafetões das putas da festa e não acharam legal eu encrencar com uma delas. Mas acabei sendo salva pela minha linda tia e entrei no carro.
No caminho pra casa havia uma feirinha de rua e a gente teve que estacionar e seguir o caminho a pé. Aí, do nada, minha tia sumiu e uns trombadinhas tentaram me assaltar, mas acabei sendo salva por ninguém menos que os três árabes. “Ó! Vocês são legais”. Não eram legais. Eles só me salvaram porque queriam me seqüestrar.
Os árabes (dois deles usavam camisetas do Mickey Mouse) me levaram pra um apartamento que parecia muito com o em que passei minha infância. Morri de medo. Mas morri à toa, já que eles me deram bolachas e falaram que só me seqüestraram porque tinham recebido um e-mail do Eminem e queriam que eu traduzisse pra eles.
Fim.