domingo, agosto 23, 2009

Doceria

as horas passadas
na lanchonete
de copos sujos
e pratos de jogos
diferentes
não a fizeram mudar
a maneira
de ver o mundo
nem a paixão
que sentia pelo vizinho
(maconheiro)
que chegava bêbado
do supletivo
às 11 da manhã

3 comentários:

Madame Morte disse...

Paixão é tão egoísta quanto amor.E só se ama aquilo que faz sentir-se bem.No fim das contas, só se am aa si próprio.Mas ainda assim, é lindo.

Claudio Temochko disse...

Gostei, mais que o anterior (como de costume), e menos que o próximo. É sempre assim aqui, sérião. asheiuoahs.

Beijo! =*

Guga Pitanga disse...

Paixão não consumida?