quinta-feira, outubro 09, 2008

18

Entrei na "idade adulta" assim, com uma marca da adolescência estampada no meu rosto: uma discreta espinha na ponta do nariz.
Foi o aniversário mais estranho que já tive, o primeiro que passei longe das pessoas que mais amo. Mas eu já 'tava ciente disso, também tô ciente de que a comemoração vai começar amanhã e se estender até domingo de madrugada (com uma leve pausa sábado de manhã, pra fazer simulado no cursinho). UHUL.
Fora essa parte triste da falta, meu dia foi bom. Começou com ioga e recebi flores da senhora que trabalha aqui em casa e dos meus pais, que me mandaram rosas da floricultura da pracinha do Batel, porque foi de lá que minha mãe recebeu flores do meu pai quando eu nasci. À tarde recebi vários abraços e desejos de felicidade de pessoas mui queridas, inclusive de uma das que eu mais admiro nesse mundo, o professor Yeso.
É, fazer dezoito anos não doeu, porém não foi um orgasmo, como eu achava que seria. Imagina a saudade que vai dar de ir comprar vodka no mercado com aquele prazer de estar burlando a lei misturado com o medo de que te peçam a identidade? Hehehe

Um comentário:

Tatiana disse...

Deixa eu te contar uma coisa MUITO imbecil.
Fiquei triste quando fiz 18 por causa da letra da música do Abba. Não tem a mesma graça fazer coreografia pra "Dancing Queen" na frente do espelho quando não se tem seventeen.

Mate-me, por favor. :D
E parabéns mais uma vez, gacta!

:**