Lê o jornal da semana passada com os óculos engordurados, tem preguiça de limpá-los. Na realidade, não sabe como não teve preguiça de ler o jornal.
Ultimamente não tinha mais vontade de nada, respirar parecia difícil.
Saudades da infância, da adolescência, daquele professor lindo de biologia, das amigas da faculdade, dos colegas de trabalho, da família. O tudo tinha virado nada.
Ela não sabia se poderia continuar, mas também não tinha coragem de acabar com tudo. Ou com nada.
Um comentário:
A companheira de blog Maria B. escreveu outro dia um texto que me fez pensar muito, e acho que um trecho dele se encaixa bem aqui.
"Ser alguém é um peso e ao mesmo tempo a única saída." Não é?
Bisous, petite!
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