Ela o via todas as manhãs no ponto de ônibus, às 7h45, na época da faculdade. O amava, mas sequer sabia seu nome. Nos cinco minutos em que esperava a sua lotação, até casava com ele.
Um dia ele não foi mais, não deu as caras...talvez tenha se mudado.
Ela sonhava com o reencontro, talvez se esbarrassem no Guadalupe, ou na Rui Barbosa. Em meio à ônibus, pombas, passes e pessoas atrasadas.
Fato.
Dois anos depois, ele tropeçou em sua mala no Afonso Pena.
3 comentários:
Ma, 'cê sabe que não é acaso, né?
E o acaso se fez (=
Tanta estrada e tanta linha... E tanta volta.
:**
ah, encontrar.
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