Correu, correu, correu...estava ofegante.
Foi estúpido, tinha feito merda. Socou uma lixeira próxima, o que lhe rendeu uma bela dor na mão direita.
Sua horrível mania de reparar apenas nos defeitos. Ela era perfeita, o jeito como ela acendia o cigarro, o jeito que sorria, como cruzava as pernas. Mas é claro que só reparara nisso quando, mais uma vez, conseguiu estragar tudo.
O prédio era velho, subiu cada degrau com cautela.
8. A pequena morava ali, tocou a campainha uma, duas, três vezes.
- Sou eu, meu bem, SOU EU! - gritava através da porta.
Quatro, cinco, seis, sete vezes. Girou o corpo 180º e foi embora.
Da janela, 'covarde'. - ela pensou.
'Eu errei
Fazendo a coisa certa
E perdendo toda a essência
Acho até que não preciso de você...
quando preciso de você'
(Poléxia - Eu te amo, porra!)
4 comentários:
fico ateh sem palavras
=**
Poeticamente bem escrito...
Perfeito...
Parabens pelo belo blog que tens.
:*
UpZ!!!
Linda semana pra tu
:************
Gostei, nem sei o que dizer. E eu nunca ouvi esta música do Poléxia
Postar um comentário